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"O Velho e o Mar", de Hemingway, é o título do próximo domingo
(10/08/2003)
da Folha de S.Paulo
"O Velho e o Mar" foi o último romance publicado em vida por Ernest Hemingway. Chegou às livrarias em 1952. No ano seguinte, o livro recebeu o Prêmio Pulitzer, um dos principais da literatura americana.
Em 1954, Hemingway ganhou o Prêmio Nobel. Sete anos depois, em 1961, o escritor americano se suicidou com um tiro de fuzil de caça. Tinha 62 anos.
"O Velho e o Mar", que a Biblioteca Folha publica no próximo domingo, é um livro curto e intenso. É uma espécie de síntese da obra de Hemingway, de sua escrita original e até mesmo de seus impasses existenciais na velhice.
O velho do título é Santiago, um pescador cubano, objeto de gracejo dos colegas porque já não consegue fisgar boa pesca. Ele decide, então, enfrentar sozinho o alto-mar. Captura um peixe, com o qual lutará durante três dias.
"Luta pela sobrevivência, confronto com os limites humanos: 'O Velho e o Mar' é, antes de mais nada, um conto moral. Os temas caros a Hemingway, as questões da honra e do embate entre o homem e a natureza, ganham aqui uma outra dimensão, mais fabular", escreve o diretor Walter Salles, de "Central do Brasil", na contracapa do volume da Biblioteca Folha.
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