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20. Nosso Homem em Havana
Sinopse
da Folha de S.Paulo
O inglês Jim Wormold é um pacato vendedor de aspiradores de pó que mora há anos na capital cubana. O salário que ele ganha não dá para sustentar os caprichos de sua bela filha adolescente, Millie.
É nesse momento de aperto financeiro que Wormold recebe a proposta de se tornar um agente secreto na ilha pré-revolucionária do ditador Fulgêncio Batista, protegido do governo norte-americano. Sem nenhuma experiência no ramo da espionagem, nosso herói a princípio vacila.
Mas depois, seduzido pela gorda remuneração oferecida pelo sr. Hawthorne --alto funcionário do MI6 -, Wormold concorda em colaborar com o serviço de inteligência britânico.
Tendo de enviar periodicamente a Londres relatórios sobre possíveis atividades subversivas, Wormold passa a inventar histórias as mais mirabolantes. Os absurdos documentos forjados pelo vendedor --como a planta de uma suposta instalação de armas secretas baseada em desenhos de aspirador de pó-- são levados a sério pelos agentes do MI6. E o prestígio do "nosso homem em Havana" só cresce, assim como as peripécias em que a personagem se mete.
Neste romance publicado em 1958, meses antes que Fidel Castro liderasse a Revolução Cubana (em janeiro de 1959), Graham Greene escreve uma das mais divertidas sátiras sobre a paranóia da Guerra Fria.
Hoje, passados mais de 40 anos de seu lançamento, Nosso Homem em Havana ganha atualidade no contexto da política internacional, em que guerras são movidas a partir de relatórios aparentemente falsos.
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