9. Rumo ao Farol
Sinopse
da Folha de S.Paulo
Virginia Woolf foi uma das principais inovadoras da prosa inglesa no século 20.
A partir do romance O Quarto de Jacob (1922), a autora começou a desenvolver um estilo próprio, baseado no fluxo da consciência e no tempo psicológico. Nesse sentido, Rumo ao Farol, de 1927, é uma de suas obras mais bem realizadas.
A partir de uma temporada de verão nas ilhas Hébridas (Escócia), a família Ramsay e seus convidados rememoram situações do passado, em que se misturam questões íntimas e banais, como o passeio de barco a um farol próximo, com os fatos traumáticos da 1ª Guerra Mundial.
"Um dos poucos livros desta espécie que está cheio de bom e legítimo amor, mas também, a seu modo feminino, de ironia, de tristeza informe e de dúvida real", disse o crítico Erich Auerbach.
Amiga de E.M. Forster, Lytton Strachey e John Maynard Keynes --que integravam o célebre "grupo de Bloomsbury"--, Virginia Woolf reconstituiu ficcionalmente, neste livro, muitas das experiências e sensações partilhadas com sua geração de intelectuais e artistas.
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