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30. Quase Memória
Sinopse
da Folha de S.Paulo
O Rio de Janeiro das décadas de 1930, 40 e 50 conheceu muitas figuras lendárias: de compositores a jogadores de futebol, de políticos a vedetes, de escritores a atores e a malandros. Embora os livros de história não costumem citá-lo, o jornalista Ernesto Cony Filho foi uma dessas personagens que animaram a capital brasileira daqueles tempos. Pelo menos na visão de seu filho, o também jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, que com este "quase-romance" retirou seu pai da história para colocá-lo na literatura.
Combinando memórias caseiras e crônicas públicas, borrando os limites entre fato e ficção, Quase Memória (lançado em 1995) faz ressurgir a vida inteira de um Ulisses sem viagens e sem proezas. Todo o texto é um anedotário das aventuras do pai: o caso do balão que foi e voltou, a história das mangas do cemitério, o episódio do perfume que estourou nas mãos do capitão. O que também se relembra é um outro Rio de Janeiro, que não existe mais, e que a própria cidade guarda como lembrança ideal.
O tom lírico domina o enredo; mas as relações entre pais e filhos são sempre mais complicadas do que parecem e a carga afetivo-amorosa do livro vem misturada a boa dose de ironia. Para adaptar uma velha máxima: a memória tem razões que a própria razão desconhece.
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